A manhã da segunda-feira dia 12 de junho foi diferente para 438 alunos do Ensino Fundamental II das escolas Professor Jacob Casseb e Professora Maristela Vieira, ambas da rede estadual de educação. Em vez da rotineira sala de aula, a aprendizagem se deu de forma diferente: por meio do espetáculo do grupo “Ciência em Show”, que abordou a ciência presente no dia a dia de forma descomplicada e descontraída, desde fenômenos ligados à física e química até eletrônica e novas tecnologias. Esta atividade foi realizada no Teatro Engenheiro Salvador Arena – espaço cultural que tem a proposta de compor o programa pedagógico das unidades educacionais da Fundação Salvador Arena (FSA).
Ao longo de uma hora de apresentação, os cientistas Gerson Julião e Daniel Ângelo e a educadora especialista em inovação Ana Ralston fizeram experimentos que, além das habilidades cognitivas e socioemocionais, fundamentais para o pleno desenvolvimento dos adolescentes, trabalham os valores dos quatro pilares da educação da UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Para tanto, o público pode assistir a experimentos como o tradicional ‘cabelos em pé’, um dos efeitos físicos da eletrização, que causa o içamento dos cabelos; o número ‘sem controle’, fascinante demonstração de conceitos de neurociência, baseada em Arduíno e eletrônica compartilhada, que produz movimentos involuntários no braço de outro participante; entre outros números interativos que encantaram a plateia.
Para Cristiane Gonçalves, professora de Ciências dos 9os anos do Ensino Fundamental II e 1as Séries do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Maristela Vieira, uma ação como essa é extremamente positiva. “Essa iniciativa é muito importante para nossos alunos, especialmente nesse período pós-pandêmico, pois promove integração e socialização. O evento proporcionou vivenciar na prática assuntos que já foram estudados em sala de aula, de forma teórica, além de temas vistos na apresentação, que ainda não foram passados. Além disso, somos muito gratos pela oportunidade, principalmente por não termos um laboratório lá na escola. Acreditamos que essa atividade os incentivará a gostar mais de ciência”, revela a docente.
Esta não é a primeira vez que a Fundação Salvador Arena – mantenedora do Teatro e das unidades educacionais – oferece atividades a estudantes de escolas da rede pública. Prestes a completar 18 anos, o Teatro, inaugurado em 2005, veio com a proposta de agregar valor ao programa pedagógico e acadêmico das unidades educacionais da FSA, oferecendo estrutura e recursos tecnológicos que contribuem na formação integral do seu público.
De acordo com Cristina Favaron Tugas, diretora pedagógica do Colégio Engenheiro Salvador Arena, a programação socioeducativa, leva em conta a ampliação do acesso à cultura e às diferentes formas de manifestações artísticas. “O Teatro é um espaço de aprendizagem muito importante pois convida o estudante a refletir de forma ampla sobre assuntos diversos, melhorando seu repertório pessoal, tornando-o um cidadão livre de preconceitos, mais sensível, auxiliando a construir uma visão de mundo mais crítica e tolerante. Além do que, torna o aprendizado mais lúdico, prazeroso, o que facilita a fixação dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Sempre que possível, compartilhamos as mesmas atividades realizadas no Centro Educacional com a comunidade escolar (pais e funcionários) e com as escolas parceiras”, explica.
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