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[08:00, 19/11/2024] Adamo Bazani: A onda de furtos e roubos de tacógrafos continua prejudicando passageiros de transportes coletivos na capital e na Grande São Paulo.
Tacógrafos são como as caixas pretas dos ônibus e caminhões e registram dados como velocidade, frenagem e aceleração. Os módulos são essenciais para o funcionamento dos ônibus e controlam funções como ignição e partida, abertura e fechamento de portas, luzes, faróis, etc.
Em Santo André, no ABC Paulista, somente entre este domingo, 17 de novembro de 2024, e segunda-feira (18), foram quatro ônibus que tiveram os equipamentos levados por criminosos.
Todas as ações ocorreram no mesmo lugar: um ponto final que reúne diversas linhas da cidade, que fica na Avenida Marginal Itapoã, no bairro Cidade São Jorge.
Os coletivos estavam parados na hora do intervalo entre as viagens.
A empresa que foi alvo, a Viação Guaianazes, informou ao Diário do Transporte, que um ônibus teve o painel estourado e os equipamentos levados por volta de 13h domingo (17) e os outros três ônibus foram invadidos por volta de 11h desta segunda-feira (18).
Na segunda-feira, ainda de acordo com a empresa, os motoristas foram ameaçados com os criminosos dizendo estar armados.
Os veículos faziam as linhas I02 (Jardim Ana Maria/Cidade São Jorge); B21 (Bairro Campestre/Cidade São Jorge); T23 (Estação Santo André/Cidade São Jorge); S48 (Prefeito Saladino/Cidade São Jorge).
Imagens de câmeras de monitoramento de três dos quatro ônibus furtados registraram os exatos momentos das ações criminosas.
O que chama a atenção é a tranquilidade e a agilidade dos criminosos, que sabem o que estão fazendo: eles vão exatamente onde ficam os módulos e tacógrafos e, em poucos minutos, retiram os equipamentos que interessam.
Nos quatro casos, os criminosos fugiram na direção de uma comunidade nas proximidades.